O texto abaixo apresenta algumas dúvidas a respeito de
coesão e coerência, este fato se deve a omissão de um elemento fundamental.
Quando percebi, tudo já havia acontecido. O radio
ficou mudo e, apesar de mais pessoas estarem por perto, lá estava eu, sozinho
com os meus pensamentos...
O frio que eu sentia era diferente. Entrava pela pele
e doía nos ossos, fazendo meu corpo todo tremer. Desapertei a gravata e tirei o
paletó. Tentei manter a calma e abri lentamente a janela. Com muito esforço
saí, mas não conseguia perceber exatamente onde eu estava. Meus movimentos eram
lentos e desajeitados...
Já não me importava com coisas materiais... meus
documentos, dinheiro, meu carro ou qualquer coisa assim. Consegui tirar os
sapatos, que me incomodavam muito, e tentei me dirigir para a única direção
onde provavelmente encontraria um poste. Foi quando vi a mulher tentando pegar
o cachorro: comecei a rir sem parar e apoiei meu corpo cansado em cima de um
muro. Passou por mim um garoto assustado puxado por seu pai, um guarda com urna
velhinha e um rapaz tranqüilo que aparentemente me conhecia, pois disse um “oi,
tudo sob controle aí? e foi embora.
Nesse momento comecei a entender como o trágico mora
perto do cômico! Aos poucos consegui chegar a uma padaria que recebia quase
todo mundo que escapava. Tomei um conhaque e como bom brasileiro fiquei
trocando idéias e procurando soluções para os problemas do mundo com meus novos
amigos...
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